terça-feira, 11 de dezembro de 2007

E para beber, o que seria?

O tópico de hoje é atendimento. Alto lá: ao contrário do que você deve estar imaginando, não falarei sobre os profissionais de atendimento (aqueles que colhem briefings no cliente e plantam jobs na agência), mas daquelas pessoas que têm contato com o consumidor final.

Quantas vezes você já foi mal atendido e jurou que jamais voltaria àquele determinado lugar onde o atendente/vendedor/consultor não se saiu muito bem? Eu já perdi a conta. Como publicitária, tenho urticárias toda vez em que isso acontece. Principalmente quando se percebe que a empresa dispensa investimentos altíssimos em comunicação, enxovais & ltda, buscando atrair clientes, se posicionar, etc, etc, etc. Tudo lindo e maravilhoso, cliente encantado, altas expectativas e, na hora H, o bendito ser de crachá bonitinho pisa na bola. Ou não está nem aí com a sua presença, ou está aí demais. Existem os casos de má vontade, falta de informação e mais uma infinidade de deslizes pavorosos.

Mas existem pérolas. Pessoas que sabem muito bem como se faz (ufa!). Fui à Colcci do Shopping Itaguaçu e me surpreendi com o atendimento do rapaz que me atendeu, o Renato. A loja não tinha o produto que eu queria e, na minha frente, o dito-cujo ligou para uma dezena de lojas a fim de encontrar o que eu precisava. Disse que me ligaria depois e eu logo imaginei que o meu celular anotado em um livretinho alimentaria traças. Ledo engano. Na segunda-feira, fui surpreendida por uma ligação feita do celular particular do próprio vendedor, dizendo que havia ligado para dezenas de lojas - fora de Santa Catarina, inclusive - mas que não conseguiu encontrar meu objeto de desejo. Me ofereceu outras opções e pediu que eu contasse com ele nas compras de Natal.

Resumo: não importa se é a Gisele Bünchen estampada na Vogue ou em metade dos outdoors no Brasil. A questão é que o vendedor foi extremamente atencioso e comprou a minha causa, batalhou por ela, me manteve informada e não foi chato. Atendimento de primeira classe e grande determinante na hora de assinar o cheque. Me pergunto por que não fazem o mesmo em todos os lugares...

Um comentário:

Anônimo disse...

Belo texto Maycon Tenfen!
(sobre atendimento, publicado no Jornal SC dois dias atrás)