A fórmula da celebridade é velha conhecida dos publicitários. Quer vender mais? Chama a Hebe Camargo, o Faustão ou o Antônio Fagundes. A Nova Schin adotou Ivete, a Sangalo. Depois do inesquecível ex-pe-ri-men-ta, a marca aparece amiga, querida, dando bons conselhos, participando de momentos gostosos: outro truquinho nosso.
Quando a marca amadurece, ela fica assim, falando bonito, com esse ar de avó bonachona, contando histórias pra fazer a gente chorar. É claro que com as pernas do Ivetão, a Schin não pode ser avó. É tia (e bem gostosa).
Há poucos dias assisti ao comercial de fim de ano da Nova Schin. Com duração de um minuto e meio e assinatura da agência Y&R, a produção deve ter custado hor-ro-res, isso sem falar na veiculação. Coisa fina, filme de qualidade, bonitão.
No mesmo dia, fui ao mercado comprar cerveja com os amigos. Precisávamos nos abastecer para a virada e resolvemos comparar preços. Skol e Antarctica dividiam o mesmo cifrão: R$1,09 a lata. Ao lado, a dourada e sangala Nova Schin, por míseros R$0,99 a lata. Um resumo do comercial passou pela minha cabeça ao mesmo tempo em que eu fazia um cálculo rápido da economia que teríamos se optássemos pela dita-cuja. Na mesma hora, um dos amigos largou: Nova Schin? Nem f*dendo!
Eu ria enquanto outro amigo enchia o carrinho com fardos de Skol. Será que a Ivete salva até cerveja com gosto ruim?
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Esforço de Comunicação
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