quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

É gripe?

Muita gente ainda desconfia dos virais. É um medinho que percorre a espinha, já que nesse universo não há comprovante de veiculação, encaixe, determinação de horário ou emissora. Não há níveis de audiência impressos em broadsides, nem tabelas de preço. Mas os números existem. Ô, se existem.

O mais bacana dos movimentos virais é que o retorno é imediato. A partir do momento em que você larga um hotsite ou um vídeo, você já tem números de visitação, exibição, de quantas vezes o destino foi linkado por aí e onde. Além de fantásticas, informações deste tipo valem ouro porque são extremamente ricas.

Fiz uma experiência neste fim de semana. Compus uma canção, gravei tudo no Windows Sound Recorder com um microfone de R$5. Com a minha câmera fotográfica, captei algumas cenas. Juntei tudo no Windows Movie Maker e exportei um wmv. Este arquivo foi para o meu blog, o youtube e o orkut. A partir daí, eu e meu marido fizemos um trabalho de divulgação que deve ter demorado mais ou menos três horas no orkut e em alguns fotologs.

Acompanhávamos o números de views no youtube, bem como os cometários de resposta em nossos e-mails, perfis do orkut e no próprio messenger. Sem gastar um tostão, consegui promover meu projeto musical em uma tarde: o vídeo já foi visto mais de 400 vezes em menos de 3 dias no ar. No dia da publicação, foi um dos vídeos mais vistos no youtube/Brasil.

Eu amo virais.
Eu amo iniciativas de baixo orçamento.
Eu amo remexer em redes de contatos pessoais.


*anexo: o vídeo-objeto de toda a discussão:

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